Cresci ouvindo música. O meu pai
é aficionado por boa música (tá bom, eu sei que boa música é um conceito vago,
então, para ser um pouco mais específico cresci ouvindo MPB, rock, jazz,
blues...)
Não me tornei um grande conhecedor
como o meu pai, mas essas raízes me fizeram ter uma consideração toda especial
pelo Jazz.
Assim, visitar o Blue Note era
uma das coisas que mais queria fazer na viagem para Nova Iorque. A principal
casa de jazz de Nova Iorque já foi palco de shows e gravações de discos de
alguns dos maiores jazzistas do mundo.
Para não correr qualquer risco,
reservamos a mesa ainda quando estávamos no Brasil. A reserva de mesa não lhe
garante um lugar ao lado do palco, mas em qualquer mesa que você ficar você terá
uma ótima vista do palco. Aliás, a casa é pequena e perfeita para uma
proximidade do palco.
O valor por pessoa que quer ficar
na mesa é de 37 dólares e para quem quer ficar no bar é de 18. Não pense duas
vezes, escolha a mesa. Os shows acontecem diariamente às 20 e às 22:30 e aos
sábado e domingos existe uma sessão extra às 0:30.
Escolhemos a sessão das 22:30 mas
como sou uma pessoa muito ansiosa chegamos lá às 21. Essa foi a nossa sorte.
Apesar de estar indicado que os visitantes devem chegar meia hora antes do
show, aconselho a chegarem ainda mais cedo pois a fila de entrada começa a se
formar uma hora antes do espetáculo começar e quanto mais na frente você
estiver na fila, maior a chance de conseguir um lugar na “boca do gol”.
Esse foi o nosso caso, ficamos na
segunda mesa do palco e pudemos ver um fantástico espetáculo de jazz, o Tributo
a Jim Hall que além de artistas consagradíssimos contou ainda com a presença da
esposa do falecido Jim Hall que brindou os presentes com uma carta comovente.
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