Muitas vezes tenho que ir à São Luis à trabalho. Infelizmente não posso aproveitar o tempo para ir até Alcântara e especialmente aos Lençóis Maranhenses, mas a oportunidade de estar em São Luis é sempre muito gratificante.
Admito que não antes das viagens à trabalho eu sabia muito do lugar e os poucos conhecidos tinham ido à capital maranhense me trouxeram informações desencontradas, mas estar em uma das três capitais localizadas em um ilha (juntamente com Florianópolis e Vitória) e por se a única capital brasileira fundada por franceses me trouxeram muita ansiedade.
Ao chegar na capital maranhense a primeira cena marcante é o contraste social – existe o rico e o pobre com uma classe média muito achatada. A par disso, a cidade é muito interessante. Do centro histórico é possível entender a razão pela qual a cidade também é chamada como cidade dos azulejos, afinal, os azulejos portugueses enfeitam a maioria das casas antigas do centro. É verdade que seria interessante uma melhor conservação do local, mas é possível entrar em uma outra época e curtir muito o lugar. Ainda no centro, uma visita ao Palácio dos Leões, sede do Governo Maranhense é quase obrigatória (e muito válida).
As praias urbanas não são as melhores para mergulho, porém o que mais impressiona é a tábua das marés. A variação é impressionante e em determinados momentos do dia parece que as praias mal existem e em outros a água é muito forte.
Mas talvez o que eu tenha mais me encantado em São Luís seja a culinária. Estive em três restaurantes fantásticos na cidade: Maracangalha, Cabana de Sol e Feijão de Corda. O arroz de cuxá, a carne seca, o purê de mandioca (ou macaxeira como se diz em São Luis) e o peixe são inevitáveis, devendo ser acompanhado pelo delicioso Guaraná Jesus.
Bom, fiquei realmente muito bem impressionado com a capital do Maranhão e da próxima vez espero conseguir esticar para os Lençóis e Alcântara.
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