Já viajei muito
e fiquei em diversos hoteis em muitos países, mas nada, nada se compara ao
Intercontinental Bora Bora Resort and Thalasso Spa.
Chegamos no
Aeroporto de Bora Bora e, ao sairmos do avião, havia um guichê do hotel onde um
simpático funcionário nos aguardava. Imediatamente pediu para um funcionário
retirar as nossas malas e colocou em uma lancha que nos levou ao hotel.
Ao chegarmos no
hotel, uma concierge nos levou em um daqueles carrinhos de golf para
conhecer todo o hotel (spas, restaurantes, piscina, etc) e, após essa primeira
impressão maravilhosa, nos levou para uma mesa, nos serviu um drink de baunilha
delicioso e, como havíamos chegado por volta das 9 da manhã e o nosso check in
iniciava somente às 14 horas, nos levou a um “day use”, quarto e banheiro com
tudo o que é necessário para tomar um banho e relaxar até a hora do check in.
Às 14 horas fomos levados até a nossa Villa (Emerald Overwater Bungalow) que tinha mais de 70 m2.
O quarto também
é maravilhoso e todo envidraçado, a cama muito boa e um menu de travesseiros
para agradar a todos.
Uma coisa que
achei fantástica foi deixar em ambientes distintos o vaso sanitário e o chuveiro. A
privacidade é fundamental. Aliás, o banheiro tinha uma banheira deliciosa,
muitas amenidades, um ótimo chuveiro e duas pias, o que facilita muito e dá uma
individualidade muito boa para o casal.
Mas o que mais
me agradou foi, sem dúvidas, o deck. Como não se apaixonar por uma vista
dessas!
Após o mergulho
no mar...uma ducha com água doce, perfeito!
Bom, poderíamos
passar o dia todo no quarto e na praia em frente ao hotel, mas o
Intercontinental tem muito mais o que oferecer.
Outro ponto
fortíssimo do hotel é a área onde estão concentrados os restaurantes e uma área
de convivência romântica, mais muito romântica.
Fizemos nossas
refeições em dois restaurantes, no “Reef” e no “Sands”.
O “Reef” é um
restaurante mais sofisticado onde eram servidos os cafés da manhã, com um
buffet interminável e para todos os gostos. Se você for ao hotel, não deixe de
comer o abacaxi, o mais doce que comi na minha vida. Como a minha esposa diz,
ao terminar de comê-lo, parece que fica com um gosto de leite condensado no
fundo, maravilhoso! Os iogurtes e as omeletes também eram de comer rezando.
Apesar de ficarmos quase uma semana no hotel, não foi possível comer tudo o que
ele.
Tivemos também
alguns jantares no Reefs que alguns dias servem buffet e outros “a la carte”.
Os preços são muitoooo salgados, em torno de USD 100,00 por pessoa (sem bebida
alcoólica), por isso é imprescindível fechar a meia pensão. A comida é
fantástica, principalmente no “a la carte”, mas não se esqueça, na Polinésia
Francesa os pratos são servidos em pequenas porções, então alguns dias saímos
com um pouco de fome.
A tática que
utilizamos foi levar algumas coisas do Brasil (bolachas, amendoins) e comprar
chocolates, vinhos e champanhe no Free Shop de Santiago, assim conseguíamos
“enganar” a fome entre o café-da-manhã e o jantar.
Outra
informação importante é que o hotel fica longe do centro da cidade, assim, se
você quiser ir até o centro para conhecer, basta ver o horário das lanchas que
partem de um hotel para o outro. Também é possível passar o dia no outro hotel
Intercontinental da ilha, o “Le Moana”. Nós fomos conhecer, mas o Thalasso é
incomparavelmente melhor.
O resumo geral foi
o melhor possível. Clima romântico, imagens que não saem da cabeça, conforto
que nunca tive igual. Esse é um hotel em que o hóspede se sente bem. Na nossa
ultima noite no hotel , para se ter uma ideia, recebemos uma carta informando
que teríamos o “late check out” graças ao cartão Ambassador. Essa carta nos
informava o numero que podíamos ligar para que o portador viesse retirar as
malas e o horário que a nossa lancha sairia para nos levar ao aeroporto.
O hotel é muito
caro, o mais caro de Bora Bora, mas conhecemos pessoas de todos os hotéis e
nenhum é tão bom quanto esse. Considerando que essa é uma viagem especial, acho
que vale à pena apertar um pouco mais no orçamento para ficar nesse hotel dos
sonhos
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