O assunto não é tão novo, mas foi na semana passada, em um voo entre São Paulo e Salvador, que eu enfrentei pela primeira vez a cobrança pelo serviço de bordo pela GOL.
Apesar de ser muito comum tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, a verdade é que nós, brasileiros, não estamos acostumados a pagar R$ 5 por uma lata de refrigerante ou R$ 12 por um sanduíche em um voo nacional, especialmente pois esse serviço sempre nos foi fornecido de maneira gratuita.
Não fiz nenhum tipo de contagem, mas não vi nenhum cliente adquirindo quaisquer dos produtos que foram comercializados durante o voo.
No voo seguinte (Salvador – João Pessoa), de volta ao tradicional serviço de bordo, fiquei bastante feliz ao receber um saquinho de amendoim e poder tomar um guaraná sem precisar pagar nada (além do valor já pago no bilhete aéreo).
Além disso, a contrapartida deveria ser a diminuição do valor cobrado pela passagem aérea.
Note que não sou contra o pagamento desse serviço desde que a qualidade do produto oferecido seja condizente ao valor cobrado.
Porque não continuar o serviço de bordo antigo e cobrar por produtos diferenciados e de melhor qualidade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário