segunda-feira, 29 de junho de 2015

ILHA DE PASCOA - VULCOES E HISTORIAS

 
A ilha de Páscoa possui alguns vulcões que se tornaram inativos a milhares de anos, mas o mais interessante é que hoje, os vulcões tem água doce que serviu para abastecer a população até a década de 60.

Mais do que isso, dentro dos vulcões cresceram árvores frutíferas cujas frutas alimentaram os locais até pouco tempo atrás. Hoje elas já não os alimenta mais pois não é mais permitido descer dentro de alguns dos vulcões.

Outros vulcões parecem lagos, aliás, existe uma paz ao lado destes vulcões que somente estando lá para entender.



É ao lado de “Orongo” que fica um desses vulcões. Orongo era uma antiga sede de poder local e era neste local onde se disputavam as competições de homem pássaro.

A competição acontecia todos os anos no mês de fevereiro e consistia em descer um desfiladeiro, nada quase um quilômetro até uma ilha, pegar um voo de pássaro e trazer novamente até Orongo. Quem fizesse esse percurso primeiro teria o direito de indicar a sua comunidade para liderar economicamente a ilha de Páscoa. Todas as outras tribos deveriam se submeter às ordens da comunidade vencedora.


Também em Orongo foram refeitas algumas das moradias dos Rapa Nui, população que comandava a ilha. As casas foram remontadas com ajuda de arqueólogos já que as originais foram devastadas em guerras que ocorreram entre as comunidades locais.









 
Outro lugar fantástico e mágico é o “umbigo do mundo”, aliás, essa á uma das formas que a ilha de Páscoa é conhecida.

“Te Pito Kura”, o umbigo do mundo, é uma pedra que fica em uma das extremidades da ilha e que possui uma grande força magnética. Colocando a mão sobre a pedra é possível sentir o magnetismo. Eu fiquei mais de meia hora após sair do local com as mãos sensíveis, que experiência! Outros não sentem nada, como a minha esposa, mas o mais comum é sentir algo, em maior ou em menor intensidade. Segundo os locais o quanto você sentirá está diretamente ligado ao quanto o seu corpo é capaz de conduzir energia!






Mas a pergunta que mais me fizeram quando eu retornei ao Brasil: “ Valeu a pena?” Sim, a paz de espírito, a possibilidade de conhecer uma nova cultura, a beleza do local mais remoto do mundo, a energia do lugar, nada disso tem preço e não dá para explicar, só quem foi pode entender.

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