segunda-feira, 28 de abril de 2014

MACHU PICCHU


E finalmente chegou o tão esperado momento. Acordamos às 4 da manhã para estarmos bem na frente da fila do ônibus local que leva a Machu Picchu. Qual não foi a nossa decepção ao acordarmos e ver um dilúvio. Tanta expectativa...

O trajeto de ônibus é feito em meia hora e os viajantes são deixados na porta do parque nacional. Conselho, levem alguma coisa para beber e para comer pois os preços praticados no parque são ultrajantes.


Havíamos fechado um tour guiado com hora marcada e assim que chegamos ao parque o guia nos aguardava. (fechamos o guia também na empresa Qorianka). Nosso tour durou aproximadamente três horas e achei esse o melhor investimento possível. É impossível entender Machu Picchu sem um guia.




A chuva cessou e deu lugar a um nevoeiro absurdo, quanta frustração. Porém ainda era 7 da manhã e o nosso trem para Cuzco saia às 19 horas.



Essa foi a nossa maior sorte. Por volta das 11 da manhã fomos premiados por um belíssimo sol e se já havíamos ficado encantados com Machu Picchu nublado, ficamos maravilhados ao vê-lo com sol.




















Machu Picchu é um lugar que é impossível de ser explicado, deve ser  vivido e apreciado, O guia nos deu milhares de informações que são fundamentais para entender o local.




 Lembre-se que diferentemente do que acontecia no passado, hoje em dia existe uma limitação de numero de visitantes em Machu Picchu. Assim, se não deixe para comprar a entrada na ultima hora. Compre com antecedência de alguns dias seja por uma empresa local, seja no próprio site do governo peruano (http://www.machupicchu.gob.pe/)




Aliás, embora tenha dito anteriormente, acho que não custa nada reafirmar, faça os passeios pelo Vale Sagrado e deixe Machu Picchu por último. A “bagagem” adquirida em cada um desses lugares são essenciais para entender Machu Picchu.

Se tiver em duvida aproveite e caia de cabeça na melhor viagem da sua vida!

sábado, 26 de abril de 2014

AGUASCALIENTES


 Aguascalientes é a porta de entrada para Machu Picchu. O trajeto de Ollantaytambo a Aguascalientes é feito de trem e a viagem demora, em média, duas horas e meia. 

Fizemos o trajeto pela InkaRail e a viagem foi trivial. Nada de luxo mas nada que desabone a companhia. É servido um café que ajuda a mantê-lo acordado.


 O maquinista apertava a buzina do trem a cada um minuto, o que impossibilitava qualquer tentativa de dormir. Tirando isso, a viagem foi bastante agradável.

 Aguascalientes é uma cidade bastante simples e sem grandes atrativos. Serve mesmo como cidade dormitório para Machu Picchu (conhecemos algumas pessoas que optaram por não dormir em Aguascalientes. Ficavam em Cuzco e seguiam no primeiro trem para Machu Picchu e após toda a caminhada, voltavam para Cuzco...nao recomendo pois a viagem é bastante cansativa).

O centrinho de Aguascalientes melhorou bastante nos últimos anos (seu disso pela comparação com as fotos que minha mãe e irma tiraram em 2007) e existem hotéis razoáveis e hotéis de alto padrão.


Escolhemos um hotel mediano com o mínimo necessário (bom banheiro, ar condicionado, tv a cabo, limpeza e ao lado do ônibus que leva os passageiros a Machu Picchu).


terça-feira, 22 de abril de 2014

VALE SAGRADO – CHINCHERO, MORAY e SALENERAS DE MARAS

Primeiramente é importante esclarecer que Chinchero, Moray e Salineras de Maras não fazem parte do Vale Sagrado propriamente dito. Mas são locais muito importantes para entender um pouco melhor a cultura do local antes de ir para Machu Picchu.

Como o nosso tempo era escasso e não conseguiríamos conhecer todos os lugares que gostaríamos, optamos pelos lugares mais recomendados por pessoas que já tinham ido ao Peru.

Fechamos um pacote com uma empresa local quando ainda estávamos no Brasil. A Qorianka Tours. Fale com a Mariela. Extremamente simpática, ela fechou os passeios exatamente da forma que queríamos, tanto para o Vale Sagrado quanto para Aguascalientes e Machu Picchu.

CHINCHERO

Começamos o nosso passeio por Chinchero e uma casa típica que fabrica roupas locais. Foi muitoooo interessante ver a fabricação e o tingimento de roupas. Adorei! De lá, a primeira vista que mudou a minha vida. Já vimos vários lugares incríveis. Alguns pela beleza das paisagens, outros pela história, mas a cultura inca é algo indescritível. A inteligência deles é impressionante.







Chinchero é muito conhecida pelas suas vielas e por ter sido devastada pelos espanhóis.


A vista das montanhas de  Vilcabamba e Urubamba impressiona.


É um lugar mágico.

MORAY

De lá, partimos para Moray. A vista dos terraços circulares de Moray está entre as melhores e mais famosas imagens do Peru e realmente impressionam. Ver os terraços já é algo impressionante.

 Descê-los é ainda mais impressionante. A temperatura cai 3 graus a cada novo cinturão que você desce. E isso independe da época do ano. Com essa inteligência do local, os incas utilizavam Moray como laboratório agrícola.

 Descer pelos terraços de Moray é algo incrível, inclusive para entender e sentir a mudança de temperatura.

Quando descemos em Moray aproveitamos para gritar lá de baixo. O eco é impressionante.

Bom, mas tudo o que é fácil subir em Moray é difícil subir. Pense subir esses terraços a 3800 metros de altitude....Com muito esforço conseguimos.



SALINERAS DE MARAS

UAU!  Essa foi a reação de todos ao chegarmos às Salineras de Maras. Uma encosta linda e branquinha com mais de quatro mil poços para retirada de sal.

O sal é a principal fonte de renda da maior parte das famílias que lá residem. A maior parte das famílias possuem 40 poços e cada poço produz, em média, 300 quilos de sal por mês!

O mais impressionante é que o sal  cristalizado vem de fontes que estão localizadas bem longe dali e a retirada de sal ocorre a centenas de anos dando a impressão de ser inesgotável.

Esgotados, mas muito felizes fomos para Ollantaytambo, local onde pegamos o trem para Aguascalientes, porta de entrada para Machu Picchu.