ITÁLIA – VENEZA – PONTE DO SOSPIRI E RIALTO

 

Como dito anteriormente a cidade de Veneza está cercada de pontes (poucas delas – Ponte do Sospiri, Rialto, Accademia e Scalzi). Na minha opinião, as duas primeiras valem maior apreço.

A ponte do Sospiri, ou do Suspiro, está localizada próxima à Piazza San Marco ligando o Pallazzo Ducale com uma antiga prisão local. Apesar de não ser ligação pelo Grande Canale, é a mis importante de todas as pontes de Veneza. Recebeu esse nome pois reza a lenda que os presos condenados à morte, ao passarem por ali suspiravam, pensando que esta seria a ultima vez que veriam o sol.

ITÁLIA – VENEZA – CAMPANILLE, PALLAZZO DUCALE E TORRE DELL´OROLOGIO

Além da Basílica de San Marco, a Piazza é composta pelo Campanille, Pallazzo Ducale e Torre dell´orologio (principais pontos da cidade).

O campanille (campanário) abre às 9 horas para a visitação e o preço para subir é de 8 euros. O valor é muito bem pago e de cima de seus 99 metros de altura é possível ter uma das mais belas vistas da cidade.

ITÁLIA – VENEZA – BASÍLICA DE SAN MARCO

Veneza é uma cidade voltada totalmente para o turismo. Tenha isso em mente! Essa é a razão pela qual tudo é pago nessa cidade (exceção da fantástica Basílica de San Marco).

Em qualquer lugar da Piazza San Marco, mas em especial próximo à Basílica, é importante notar que cada centímetro aqui é disputado entre pombas e turistas e cada foto deve ser conquistada.

Aqui aprendemos uma regra de ouro. Depois da disputa incessante por espaço que tivemos na cidade no dia em que chegamos, aprendemos uma ótima lição. Por ser uma cidade turística, tudo começa a funcionar após as 9 da manhã, horário que as excursões chegam na Piazza San Marco. Assim, se quiser tirar ótimas fotos e aproveitar com calma a Basílica existe uma regra simples de ser seguida...chegue cedo, antes das 9 da manhã. O lado ruim disso é que exceto a Basílica todas as lojas e muitos pontos turísticos ainda estarão fechados.

ITÁLIA – VENEZA – OS CANAIS

Saí de Veneza impressionado pela beleza da cidade. Mais impressionado ainda pelas ligações feitas pelos canais, pela beleza das ruelas e becos, pela dezena de casais apaixonados ou pessoas buscando a cultura local.

Veneza é uma cidade difícil de ser descrita, deve ser vivida, sentida. Sente-se os poros aguçados e sedentos de conhecimento e vontade de viver, pulsar, curtir tudo aquilo.

ITÁLIA – VENEZA

Seria redundante dizer que Veneza é uma cidade especial, romântica e uma das cidades mais visitadas do mundo. Mas é isso mesmo que ela é.

Mais do que isso, Veneza é única e deve ser entendida assim. Não existe clichê pior do que ouvir dizer que tal cidade é a “Veneza do Norte”, ou “Veneza do Brasil”. As outras cidades que me desculpem, mas não existe cidade igual a Veneza.

E é muito fácil de se chegar a essa conclusão, pois que cidade do mundo é formada por 117 ilhotas e uma infinidade de ruelas, onde não transitam carro (pois não existem ruas) e todo o transporte público é feito por vaporettos (transporte público) ou barcos e lanchas. Além disso existem as gôndolas, tão famosas quanto a própria cidade.

Agora, uma dica útil é conseguir um mapa tão logo você chegue à Veneza. O centro é relativamente pequeno, mas as vielas poderão confundi-lo. Apesar disso é possível fazer a sua orientação pelas placas espalhadas pela cidade e relativamente bem organizadas.

ITÁLIA – VIAGENS DE TREM PELA TRENITALIA/EUROSTAR

Como dito anteriormente, optamos por fazer todas as viagens internas na Itália de trem. Estávamos um pouco receosos pelos comentários das condições dos trens italianos contadas por alguns amigos.

No entanto, a surpresa não poderia ser melhor. Exceto pelos trens regionais (esses em péssimo estado de conservação), os trens da Trenitalia são operados em parceria com a Eurostar, mantendo um padrão altíssimo de qualidade e de pontualidade.

Fizemos diversos trechos de trem: Milão-Veneza-Florença-Nápoli-Roma e todos os trens chegaram com boa antecedência, não tivemos problemas para todos com saídas pontuais, não tivemos (muitos) problemas com assentos previamente comprados e os funcionários eram cordiais.

ITÁLIA – MILÃO – ESTÁDIO SAN SIRO E ALMOÇO NA VIA DANTE

Como bom brasileiro, adora assistir a jogos de futebol. E se tem uma coisa que nos remete à infância são os jogos dos Internazionale e do Milan no San Siro (ou Giuseppe Meazza).

Poucas cidades européias possuem dois grandes times que rivalizam tanto quanto Milão.

Quando decidimos ir à Milão, um dos lugares que eu mais tinha vontade de ir era o Estádio San Siro. Para chegar até lá é preciso pegar um ônibus, mas nada muito demorado ou dificultoso.

O estádio é maravilhoso por fora, um dos mais bonitos que conheci. Por dentro, por não pertencer a nem ao Milan tampouco à Internazionale, não possui um grande museu. Na verdade o museu é pequeno sendo que metade do espaço é reservado para as conquistas da Inter e a outra metade para as conquistas do Milan. Grandes jogadores brasileiros como Ronaldo, Kaká e Adriano são mencionado no museu.

ITÁLIA – MILÃO – CASTELL SFORZESCO, CENACULO VINCIANO

Iniciamos nosso segundo dia em Milão mais cedo do que o usual. Saímos do hotel por volta das 7, afinal, o calor estava nos matando.

Pegamos o metrô e descemos na estação Cairoli. O Castello Sforzesco fica bem próximo e está aberto a partir das 7 da manhã.

O castelo foi construído por Francesco Sforza no século XV, pouco antes de se tornar  Duque de Milão.

Atualmente abriga diversos museus e obras de arte, dentre as quais destacamos a Pieta Randonini, de Michelangelo.

COMETÁRIOS E RETROSPECTIVA DE 2011

Mais um ano termina e nesse momento nos colocamos  a pensar em tudo o que fizemos e também no que deixamos de fazer.

O ano de 2011 foi realmente especial para minha esposa e para mim, repleto de muitas viagens e novidades.

Começamos o ano de 2011 passando um réveillon extremamente romântico e aguardado...em Paris. Essa sem dúvida foi uma das viagens mais maravilhosas que já fizemos.

Ainda em janeiro conheci uma das mais interessantes e gostosas capitais do Nordeste, Aracaju. A estadia foi curta, porém, as imagens ficarão para sempre guardadas comigo e certamente voltarei para lá, mas dessa vez com a minha esposa.

No finalzinho de janeiro rumamos para Pernambuco com o objetivo de curtir esse estado tão rico culturalmente. Aproveitamos para usar algumas milhas que estavam prestes a expirar para viajar para esse estado delicioso.

Em fevereiro, um bate e volta para o Rio de Janeiro.

Em março retornei a São Luis para cumprir inúmeros trabalhos. De qualquer modo foi possível me esbaldar nos restaurantes deliciosos da cidade e aproveitar para curtir o centro da cidade e  a avenida litorânea

No mês de março recebemos também a nossa melhor notícia do ano (até então), que a minha esposa estava grávida.

Em abril fomos para Santa Catarina curtir tudo o que o estado tem a nos oferecer. Aproveitamos cada minuto da cidade.

ITÁLIA – MILÃO – GALERIA VITTORIO EMANUELE II E TEATRO LA SCALA

Além do Duomo, a Piazza Duomo está próxima de dois outros maravilhosos marcos da cidade, a Galeria Vittorio Emanuele II e o Teatro La Scala.

ITÁLIA – MILÃO – DUOMO

Se você tiver pouco tempo em Milão, não tenha dúvida, pegue o metrô e pare na estação Duomo do Metrô. Na saída, uma cena impressionante. Subindo as escadas do metro você estará em frente ao Duomo, sem dúvida uma das igrejas mais impressionantes que conhecemos!

ITÁLIA – MILÃO

Milão é a segunda maior cidade da Itália (depois de Roma) e não é por acaso que Milão é conhecida como um dos centros da moda internacional. Aliás, grande parte do turismo da região está voltada para este público (e o custo é elevadíssimo por causa disso).

Milão não é uma cidade turística. O turismo é um plus, só isso. Porém, isso não quer dizer que não possamos nos deliciar com tudo o que Milão tem a oferecer.

Importante sobre a cidade é saber que ela é bem servida de metrô, bondes e ônibus cujos bilhetes podem ser comprados em máquinas próprias nas estações e sem qualquer dificuldade ou burocracia (1 euro por viagem ou um bilhete para 10 viagens por 9,20 euros).

ITÁLIA

É muito fácil escolher a Itália como destino para as férias, afinal, as similaridades entre brasileiros e italianos são imensas. Seja na comida, na religiosidade da população, seja pelo futebol ou pelas cidades e monumentos históricos. A verdade é que viajar pela Itália produz um sentimento único, por mais que você já tenha viajado para diversos outros lugares do mundo.

É obvio que quinze dias no país são extremamente insuficientes para conhecê-lo, mas permite ao visitante ter uma visão geral do país e aproveitar as suas principais características.

De pronto, importante prestar atenção em algumas diferenças básicas. O custo das cidades é alto se comparado a muitas das cidades européias (como Madri, Paris, mas não tão alto quanto Londres e Zurique) exceção feita ao sul do país, cujos valores são “quase” irrisórios.

A organização que se vê no norte não se vê no sul, porém, os monumentos estão espalhados por todas as partes.

DA SUIÇA PARA A ITÁLIA PELA SBB

Voar é uma delícia! É rápido, prático e muitas vezes, barato. Mas para curtas distâncias na Europa não tem nada melhor do que pegar um trem.

Seja pela localização das estações (sempre centrais), seja pelo preço das passagens (na maior parte das vezes mais baratas do que as aéreas), mas principalmente pelas paisagens.

De todas as paisagens e facilidades para andar de trem, talvez o melhor lugar para isso seja a Suíça.

Havíamos comprado as passagens de trem com antecedência no site da SBB para o trajeto entre Zurique e Milão. Reservamos o assento também para não corrermos maiores riscos.

ÁRVORE DE NATAL

Uma pequena pausa na viagem. É dezembro e com ele uma das épocas mais esperadas do ano aqui em casa.

Sempre fomos de viajar porém nunca de comprar. Em qualquer viagem que fazemos, as únicas compra que temos como obrigatórias são imãs de geladeira e eventualmente canecas. Porém , desde o final do ano passado minha esposa e eu estamos imbuídos em um novo projeto, montar uma árvore de natal que nos faça lembrar um pouco dos momentos deliciosos que passamos durante o ano. 

SUIÇA – ZURIQUE – RIO LIMMAT E BELEZAS ESTONTEANTES

Ok, até aqui estávamos gostando da cidade, mas tínhamos a mesma impressão que muitos tem quando vão à Suiça...é bonitinho, mas não tem nada de mais.

Foi aí que tudo mudou. Cumpridas as obrigações de conhecer o centro antigo, as principais ruas, igrejas e passear pelo rio conseguimos ver uma Zurique diferente.

Em pleno domingo de verão e de muito sol fomos passear pelo Rio Limmat e pelas deliciosas ruazinhas.

SUIÇA – ZURIQUE – IGREJAS

Quase no final da Banhoffstrasse, à sua esquerda (de quem desce em direção ao Rio Limmat) você se deparará com uma grande igreja, a Fraumünster. Construída no ano de 853 deve ser apreciada por dentro. Ok, a igreja não tem nada de mais, a não ser pelos maravilhosos vitrais de Chagall, uma das marcas do mestre.

Ao lado da Fraümunster, deleite-se com a St. Peterhofstatt, igreja mais velha da cidade com o curioso mais largo relógio da Europa, com 8,70 metros de diâmetro.

SUIÇA – ZURIQUE – BANHOFFSTRASSE E AUGUSTINERGASSE

Saindo da principal estação de trem da cidade (Zürich HB) uma opção de passeio pode iniciar na principal rua da cidade, a Banhoffstrasse, onde estão localizadas as principais lojas do país, com todas as marcas mais elegantes e badaladas que você pode imaginar mas com um grande diferencial...não existe aquela muvuca tão peculiar a outras cidades européias como Paris e Roma.

Caminhe sem pressa por essa deliciosa rua. Se quiser comprar roupas e utensílios de marca, esse é o seu local. Se não quiser comprar nada, uma parada é obrigatória, a loja de chocolates Sprüngli. Se você acha o chocolate da Lindt delicioso é porque nunca experimentou um da Sprüngli, loja artesanal da Lindt.

SUIÇA – ZURIQUE – CUSTO, TRANSPORTE PÚBLICO E ALIMENTAÇÃO

A Suiça é um país que não pertence a comunidade européia e portanto, muitas das regras aplicáveis na maior parte dos países que viajamos não se aplica lá.

Pelo menos em tese a barreira de imigração é muito mais rígida (na prática isso não se confirmou, ao menos conosco) e a moeda corrente não é o euro, mas sim o franco suíço (cuja cotação estava próxima ao dólar quando viajamos).

Outra coisa importante para saber é o custo, não importa qual custo, o importante é saber que tudo em Zurique é caro, muitooo caro. Nenhuma cidade que havíamos visitado na Europa se mostrou tão cara quanto Zurique.

A primeira dificuldade foi encontrar um hotel dentro do nosso orçamento. Os hoteis na suíça são impressionantemente caros.

Ficamos em um hotel chamado Welcome Inn, que é próximo ao aeroporto e a menos de um quarteirão da estação de trem. Apesar de ser mais caro do que costumamos pagar e ter as mesmas coisas que temos nos outros hoteis, saímos satisfeitos, especialmente após descobrirmos o preço dos hoteis que alguns conhecidos haviam estado e quanto haviam desembolsado.

De lá para o centro utilizamos um bilhete público que pode ser adquirido em máquinas que estão em todas as partes das estações de trem. Você pode comprar bilhetes para um viagem, para cinco viagens e para o dia todo.

Por mais estranho que possa parecer, as estações de trem não possuem catraca para validação dos bilhetes. E isso não é necessário devido à grande civilidade da população. É bem estranho para nós brasileiros entrar em um trem sem catraca ou qualquer outra pessoa que confira o seu bilhete. Ficamos realmente muito impressionados com a confiança do governo e com a civilidade.

Para os padrões brasileiros, Zurique é uma cidade que deve ser conhecida à pé. Basta chegar até a estação central (Zurich Hauptbanhof ou Zurich HB) e se deleitar pelas ruas da capital.